Sou chefe, mano
Cansei de tanto mimimi. Tanta idiotice. É uma busca pelo poder do nada. A função é assessor do primo do vizinho do tio, que é gerente da empresa terceirizada contratada para fornecer mediocridade ao diretor da companhia. Agora é chefe. Manda. Ordena, para ser mais amena, coordena. O quê? Quem? É uma vertigem de sobreloja que faz despencar rapidinho. Mas, o seu superior gosta. É adulado, bajulado e gratificado em sua vaidade. E surge o reles e vulgar ‘ puxa-saco’ . Esse sim, um ser vil, que agrada de modo servil ao comandante supremo. Frases jogadas, ironias e falsos elogios todos estão na conta do bajulador. A frase parada no ar, pela metade... Dando a entender, mas sem afirmar. Por que isso me irrita tanto? Para Foucault o poder não existe, e sim as relações de poder. Por que temos que estar no topo para ser adm...