Isolamento


Correria. Um entra em sai desmedido.
Compromissos, agenda lotada e, escravos das tarefas... seguimos.

O desejo de apreciar demoradamente aquela xícara especial de café é utopia.

Mas, o implacável tempo nos cobra dedicação. Uma entrega total sem um pensamento lógico.

O celular atrelado ao corpo exige respostas, mensagens rápidas de carinho, cobranças, prazos e compromissos.

E um novo dia amanhece e assustados não temos escolha. Isolar para não contaminar.

Abandonada em minha fragilidade não me comporto bem com a esperança. O entendimento é falho. O dia nasce e termina e estamos todos num emaranhado de desmandos, presos e sem  alternativa.

E depois de quatro meses, eles continuam jogados no tapete gritando no desejo de caminhar.


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