Semana Santa...
Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. Efésios 2:8-9
Penso e repenso
Quantas vezes me empolguei pelo feriado prolongado, por
uns dias de descanso. Não pensar em nada e aproveitar... Sim, aproveitar.
Em um tempo passado, que ainda machuca, tinha a famosa bacalhoada
da minha mãe. Convidados para o almoço. Acordar
bem tarde.
A compra dos ovos de Páscoa, o maior da loja e sempre da mesma marca, exigia a minha mãe.
A missa no domingo de manhã e o café da tarde com os amigos fiéis. Sempre foi assim.
A compra dos ovos de Páscoa, o maior da loja e sempre da mesma marca, exigia a minha mãe.
A missa no domingo de manhã e o café da tarde com os amigos fiéis. Sempre foi assim.
Neste ano resolvi vivenciar a minha Semana Santa. Participei
da reconciliação, confessei, fiz vigília, ouvi o Sermão das Sete Palavras, procissão... Tudo o que o meu coração pediu foi feito. Me entreguei totalmente.
Logo veio a certeza da maturidade. Não apenas pelos anos
vividos, mas a maturidade da escolha. Eu quero. Me faz bem. Minha fé me salva.
Ter o sagrado tão presente em minha jornada é fundamental
para encarar as alegrias e os tropeços. Crer. E vem a frase de Santo Agostinho : "Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus
nela escreva o que quiser".
Na hora do
texto, sei que tenho liberdade de eleger palavras, de melhorar frases, de
decidir tempo verbal. Mas a página em branco me provoca e ao mesmo tempo me
acalma.
Lembro com
carinho da canção de Padre Zezinho: “Quando Jesus passar. Eu quero estar no
meu lugar... No meu trabalho e na minha casa, no meu estudo e no meu lazer, no compromisso
e no meu descanso, No meu direito e no meu dever. Nos meus projetos olhando em frente,
no meu sucesso e na decepção, no sofrimento que fere a gente, sonhando o sonho
de um mundo irmão”.
E fica a
reflexão. Jesus passa todos os dias por mim. Em todos os meus momentos, meus
sonhos, minha intranquilidade, minha irritação, minha preguiça, meu empenho.
Passa por mim a cada injustiça.
Passa por mim no olhar do garoto que pede um trocado, no motorista de ônibus cansado, no garçom pronto para atender, na adolescente que deseja aprender.
Passa por mim a cada injustiça.
Passa por mim no olhar do garoto que pede um trocado, no motorista de ônibus cansado, no garçom pronto para atender, na adolescente que deseja aprender.
Quando me entrego ao teu serviço, percebo o quanto sou privilegiada.
Peço,
ardentemente, que eu sempre possa ver.
E para a minha mãe sempre meu coração e meu amor. Que saudade.
E para a minha mãe sempre meu coração e meu amor. Que saudade.
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