Os mais diferentes comentários, frases, dores, amores, piadas... Tudo passou a ter o acompanhamento das palavras compartilhar e/ou curtir. Parece que nada mais acontece se as duas ‘irmãs’ não estiverem presentes. Penso e repenso. Compartilhar, no dicionário, significa tomar parte, participar com alguém. Dar algo seu ou mesmo se dar. Também pode ser dividir sem reservas, sem egoísmo. Curtir. Logo me vem na lembrança o movimento hippie, “paz e amor”. Curtir uma festa, um bom momento, um baile de garagem. Mas, curtir também é uma dor latente, sofrer, calejar... padecer. A rapidez dos novos tempos nos faz compartilhar e curtir a todo o momento. Está cada vez mais di...
Hoje senti uma grande saudade dessa minha amiga querida, que nos deixou tão cedo. Pensei em escrever...Pensei em falar da moça bonita de fita no cabelo, pensei em traduzir sua doce voz, pensei em longas conversas e poucas palavras... Mexi em guardados e resolvi (re)publicar alguns textos que fiz em sua homenagem. Conheci Renata Agondi na primeira semana de aula do ano letivo de 1981. Roupa em tons de azul, fita emoldurando seus cabelos, um largo e tímido sorriso delineava o semblante da menina que chegara para cursar a Faculdade de Comunicação da Universidade Católica de Santos. Eu estava no segundo ano do curso e como nunca acreditei, e não acredito, em “trote” recebi Renata como uma nova colega e me preocupei em ambientá-la na escola. Estávamos em sintonia. Lembro que em pouquíssim...
A notícia da prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, poderia não me abalar. Quero que corruptos e ladrões paguem, não aguento mais os desmandos nesse País que amo. Mas, e tem sempre um mas... Fiquei triste. Por que? Pensei no querido jornalista Sérgio Cabral, o Pai. Repórter combativo, um dos criadores do Pasquim, escritor, pesquisador. Um 'carioca da gema', aquele amigo bonachão que tudo mundo quer ter. Produtor musical e um amante do carnaval. Lembro da emoção que senti quando lancei o livro "De Passagem Pelos Nossos Estúdios". Recebi, primeiro, um e-mail tão carinhoso, que não conseguia me concentrar em mais nada. Eu e minha mãe ficamos rindo por uns dez minutos. Eu pulava de alegria pela sala, não é uma figura de linguagem. Eu só pensava que aquele homem, que conhecia tudo de MPB e da história do Rádio, tinha gostado do que escrevi. Passado uns dois dias, outro choque: um telefonema. Aque...
Se tivesse ficado ao lado o café teria mais sabor!
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