Eles estão ali
Eles estão ali. Esperando serem vivenciados. Estão aguardando
que outras histórias possam ser contadas e compartilhadas.
Eles estão ali. Desobedecendo e revirando os meus desejos e a minha preguiça.
Mexendo com a minha curiosidade e brincando com a minha indolência.
Eles estão ali. Acusando, fazendo troça com a minha vida.
Zombando de minha tristeza e da necessidade de respostas.
Eles estão ali. Não são acessórios bonitos e nem elementos de
decoração. Mas, de coração preciso da informação, da formação e, talvez, até da
deformação para crescer.
Eles estão ali. Com pequenos segredos, desnudando a alma e
arranhando a pele. Importunando a sensibilidade, mexendo com a minha inércia.
Eles estão ali. Soberanos
e desafiadores. Tão disponíveis, e por vezes, tão abandonados e machucados por
mãos ansiosas.
Eles estão ali. Para
serem tocados, amados e odiados.
Mas ... virar a página é um esforço de compreensão e coragem para (re)agir.
muito bom! Estamos aí
ResponderExcluirFausto Figueira