Processo de criação
Por cinco segundos fico paralisada, pensando... Como assim? Jamais
pensei no assunto. Eu escrevo. Simplesmente deixo as palavras tomarem conta do
meu texto. Me lembra o processo de um antigo filme, que ao passar pelo revelador,
forma a imagem do que quero dizer.
A vontade de me comunicar imprime a rapidez das frases. Por vezes, meus dedos correm tão rapidamente
pelo teclado, que ao final, o cansaço se torna presente.
Em outros momentos, a caneta dá espaço para todas as emoções. E com fé, coragem e um pouco de insolência grito e peço ao mundo um pouco de atenção.
Em outros momentos, a caneta dá espaço para todas as emoções. E com fé, coragem e um pouco de insolência grito e peço ao mundo um pouco de atenção.
Talvez por saber que jamais serei um Nobel de Literatura, não
tenho censura. Permito que as perturbações sejam declaradas. É um desnudar perigoso, que
oferece a chance do ataque. É tomar um copo com água, para matar a sede. É
tratar a dor com leveza ou prepotência.
Trabalhar sinônimo e significado é algo natural. A formação
jornalística exige, na maioria das vezes, frases objetivas com ordem direta: sujeito,
verbo e predicado.
Sou o sujeito da ação, o verbo depende do equilíbrio ou da
desordem do coração. O predicado se
altera no sim ou no não, obedece tão somente o que vem escrito nas teias do acaso.
E termino assim, sem fim... só pensando em (re)começar.
Sempre uma paisagem relaxante suas palavras TeCris, mesmo quando são mar revolto. Beijossss.
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