Um bom dia de luz
O sol invade a sala. Não há mecanismo de defesa.
O bom dia surge com força e não em uma mensagem distante, nas redes sociais.
A natureza mostra sua cara e desafia a tristeza.
O carinho chega pela janela e passeia pelo ambiente dando a certeza de vida. Um pulsar de novidade envolvente que atrai a ideia de boas notícias.
O otimismo da luz é o testemunho de fé. O renascer de uma esperança que estava adormecida, quietinha em um canto escuro.
É hora de (re)agir. Entender o momento e ter o convencimento que aquele momento não volta, mas faz cócegas na vontade de encarar o mundo.
Um instante sem a perturbadora saudade. A falta que dilacera e empurra para a vida, tentando navegar em um mar calmo. Em um mergulho o sal pode, talvez, queimar os olhos.
Me atrevo em crer em dias calmos. Mas, Simone de Beauvoir brinca com minha resposta: "O seu amor, a sua ternura, eram apenas um sonho. Mas valeria a pena aceitar sonhar um amor que queremos viver na realidade?"
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