Teia, trama... drama
E vem o fio, e passa por cima,
por baixo, aperta o nó, traça a trama e
surge a obra.
A agulha fere. E tudo se cruza. Nasce
o desenho e não o espelho.
E depois o enredo, da cópia já
feita e refeita. Uma farsa contada e
cantada, e poucos quiseram ouvir, acreditando
fazer parte do espetáculo.
Numa sociedade secreta nasce a
teoria da conspiração, criada na fantasia ou na realidade, que se põe e impõe na
condição de subsistir.
A traição é sorrateira. Mas, também se alia a trama de um
dia de drama.
"Só o inimigo não trai",
definiu com maestria Nelson Rodrigues. Mas se existe a convicção da certeza,
pode ser considerada tal alternativa?
A indução ao erro pressupõe o
engano. Vagarosamente os afagos, os boatos e o acato são colocados na mesa. Mudam-se as cadeiras. Quem terá a primazia do melhor serviço não é
definido por prioridade ou dignidade.
Ingenuidade não é mais desculpa.
A raposa é conhecida. É necessário ter malícia.
A mensagem é clara, nada subliminar. Sem nexo, beirando ao ridículo a lucidez morre ao nascer Não há inocentes na guerra do poder.
Comentários
Postar um comentário