Sinto saudades
Gosto da
agilidade e da certeza da comunicação rápida das novas mídias. Gosto de saber
que na hora em que envio o recado aqui.... Ele já vai tremular ali.
Mas e
daí???
Talvez minha
formação ainda seja da lauda dobrada pelo meio, no sentido vertical, e as
frases escritas quase como um código incompreensível. Lembro dos meus
dias de estudante universitária, grandes mestres...
Roldão Mendes Rosa, que
sabia poetizar.
Ouhydes Fonseca com seu jeito calmo, ético e que ajudava
a caminhar.
E o que dizer do meu eterno paraninfo, Eron Brum, que me despertou
a vontade de saber, de pesquisar e de ser.
Queria agora
saborear novamente as palavras do Gilio Giacomozzi e me embrenhar nas hipóteses
tão certeiras do Ibere Sirna. Estar novamente com o Ciro Marcondes, José
Carlos Sanfelicci, João Batista e o Carlos Eduardo Lins e Silva.
Devanear. Sentir que aquela estrela era a mais brilhante.
Sinto saudades! Não dos bancos escolares. Sinto saudades dos mestres verdadeiros, que tinham e têm a sabedoria da alma.
Sinto saudades! Não dos bancos escolares. Sinto saudades dos mestres verdadeiros, que tinham e têm a sabedoria da alma.
Sinto saudades da
menina curiosa, que falava muito, que contava histórias e mostrava na expressão
do seu rosto a sua alma.
Sinto saudades das eternas conversas com minha colega, e hoje amiga e irmã, Helena do Carmo. Do café na casa da Cecilinha e lá encontrar a Cristina, e das armações com a Clélia para a escolha do paraninfo da turma.
Sinto saudades. O
bom humor, na maioria das vezes, me salva. Mas retira, para muitos, a seriedade
de meus atos.
Sinto saudades de
andar pelas ruas sem medo. De parar na calçada para tomar sorvete. De
acreditar que o melhor programa do mundo era sentar no jardim da praia,ou
na escadaria da faculdade, com alguém (um príncipe) tocando violão e
cantar e cantar “a beleza de ser um eterno aprendiz” .
E sempre alguém puxava
“me leva amor, me leva amor...” As vozes eram desafinadas mas acolhedoras.
Lembro do Claudio Zaidan e Julinho
Bittencourt...”amigo diga quando voltar das coisas que vê por aí, da gente que
se beija na boca, da vida tão louca...”. Hora de ir embora. Hora de re(re)
começar!
quem era a menina curiosa que falava muito? conheço uma curiosa que fala pra.......
ResponderExcluirBjo T.