Limite

     
Bom Dia! Chega a mensagem pela manhã.

  Automaticamente o texto é lido. E surge na telinha frases de otimismo, de coragem e fé na vida. Uma visão de mundo repleta de "paz e amor", lembrando os tempos de woodstock, mas sem o rock, talvez a trilha seja Maysa.

  O coração desajuizado não entende a seriedade do momento. Estrangula a esperança e a respiração, antes controlada, se torna ofegante pelo medo da verdade.

   A dor agrega, junta cacos, empilha pedras, junta restos e não alivia. Chega mansa, se instala e acumula sonhos, projeta metas, mas não realiza.

 Esse amor que ao amanhecer insiste em recomeçar e termina na solidão noturna do adeus. A inconsequência do momento faz parte da rotina.



   Não há o que decidir. O tempo é leviano e brinca com a minha ilusão.  É impossível distinguir a realidade. A situação é limite. Ao que parece só existe uma resposta: fim.




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