Eles estão ali

Eles estão ali. Esperando serem vivenciados. Estão aguardando que outras histórias possam ser contadas e compartilhadas.

Eles estão ali. Desobedecendo  e revirando os meus desejos e a minha preguiça. Mexendo com a minha curiosidade e brincando com a minha indolência.

Eles estão ali. Acusando, fazendo troça com a minha vida. Zombando de minha tristeza e da necessidade de respostas.

Eles estão ali. Não são acessórios bonitos e nem elementos de decoração. Mas, de coração preciso da informação, da formação e, talvez, até da deformação para crescer.

Eles estão ali. Com pequenos segredos, desnudando a alma e arranhando a pele. Importunando a sensibilidade,  mexendo com a minha inércia.

Eles estão ali.  Soberanos e desafiadores. Tão disponíveis, e por vezes, tão abandonados e machucados por mãos ansiosas.

Eles estão ali.  Para serem tocados, amados e odiados.

Mas ... virar a página é um esforço de compreensão e  coragem para (re)agir.  




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