"Não é possível avaliar a envergadura dos feitos da médica Nise Magalhães da Silveira e o impacto destes no desenvolvimento da Nação, a despeito de sua contribuição para a área da terapia ocupacional", disse o presidente da República sobre a inclusão do nome da profissional no livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Qual a surpresa? Por que ficar indignada com tal decisão? O desconhecimento histórico e de valores fundamentais para o cidadão é a realidade desse ser. O que esperar de alguém que vive em um mundo próprio, adorador de armas e torturadores, propagador de preconceitos e que desconhece a empatia e a ética? Muitos o chamam de psicopata. Não concordo, prefiro apenas o adjetivo mau. Essa negativa só faz aumentar a vontade de destacar pessoas e obras que mudaram destinos e defenderam a vida, a dignidade e a cidadania. Não é apenas falar sobre a mulher nordestina que mudou o tratamento dos doentes mentais no Brasil. É dar voz para quem lutou contra os instrume...
Verifico e-mails a cada 20 minutos, olhos as mensagens que não chegam. O pensamento está focado na espera de um sinal. Buscar uma retribuição. Horas assim, ansiosa por uma palavra, um retorno. Os dias vão passando. O ritual torna-se quase uma obsessão. Aflição. Tudo vira motivo de desconfiança. Começo a justificar a ausência, negando a minha razão. As perguntas infantis reaparecem e a mais forte vem como um golpe: "onde foi que EU errei?". Quero racionalizar emoção, sentimento e troca. Tudo tem que ter uma lógica e uma coerência. Cansada de nãos , assumo a culpa. E nada mais para legitimar. Aceito a situação apenas como um mero deliro. Não dá para viver assim. Chega de esperar. Decidi esquecer. Zerar... Tal qual a virada de um botão de on para off ... Como se fosse possível ignorar a falta, o sentimento forte me alimenta e me priva. Me sustenta e me oprime. Simpl...
Hoje senti uma grande saudade dessa minha amiga querida, que nos deixou tão cedo. Pensei em escrever...Pensei em falar da moça bonita de fita no cabelo, pensei em traduzir sua doce voz, pensei em longas conversas e poucas palavras... Mexi em guardados e resolvi (re)publicar alguns textos que fiz em sua homenagem. Conheci Renata Agondi na primeira semana de aula do ano letivo de 1981. Roupa em tons de azul, fita emoldurando seus cabelos, um largo e tímido sorriso delineava o semblante da menina que chegara para cursar a Faculdade de Comunicação da Universidade Católica de Santos. Eu estava no segundo ano do curso e como nunca acreditei, e não acredito, em “trote” recebi Renata como uma nova colega e me preocupei em ambientá-la na escola. Estávamos em sintonia. Lembro que em pouquíssim...
Se tivesse ficado ao lado o café teria mais sabor!
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