Que venha o próximo post

     
     Pensar e repensar no ano que está terminando. Não gosto de dar a coisa como encerrada, porque ainda temos cinco dias pela frente e aí???Tem gente que diz que nascerá 2016, o retorno. Outros apostam em 2016 do B.

   Foram tantas perdas, tanto preconceito e tanta, e quanta, intolerância. As redes sociais se tornaram uma guerra sem fim. O bem e o mal em um eterno duelo. 

    Por vezes me irritei com algumas publicações e, em outras tive a certeza que a chatice imperava.

   O amigo, que enviava diariamente frases lindas de otimismo, passou por mim na rua e não me cumprimentou. Tenho a impressão que ele só me conhece pela fotinho do canto esquerdo.

    E as campanhas? Troca ilustração, troca cor, apoio a isso ou aquilo... e mais guerra. O meu time é melhor, meu partido rouba menos, meu filho é mais lindo. É gente cantando, é gente rindo, é gente caindo.

    Uma exposição do que fez durante o dia, do restaurante, da balada, da academia. E selfies... muitas. A que eu gosto muito é a do elevador e normalmente fazendo biquinho ou cara "de nem vi o flash".

   Notícias e boatos formaram uma unidade. Para que checar a informação, verificar a fonte? A todo momento os internautas queriam um furo de reportagem, pena que muitos não conhecem o jargão jornalistico: deram uma barriga.

   NoWhatsApp então? Um comunicador instantâneo maravilhoso, virou um trauma: a criação dos grupos. E aí nascem os da família, paterna e materna, amigos do colégio,  da faculdade,  da infância, do prédio, do botequim, da igreja, do partido, do futebol, da gastronomia, do artesanato... ufa! 

   Um sensacional é o dos colegas de trabalho?  Hora de extravasar. A turma liberta, com  aparelhinho na mão, dizia tudo sem censura e não notava que  a chefia também foi adicionada. E sempre tinha um incauto falando mal ou bem do poder. Ao mesmo tempo as ordens eram dadas e ninguém percebia que estava trabalhando 24 horas diárias.

    Aí vale uma reflexão: é uma chance de se preparar para a nova lei trabalhista, mas isso já uma outra conversa, para uma nova postagem.

    Mas também foi um momento de encontro. Pessoas que estavam distantes se aproximaram com paixão. A saudade era aos poucos amenizada. A troca e a solidariedade ficaram mais evidentes. Compartilhar, excluir, comentar, curtir, cutucar, amar... tudo faz parte de um mundo novo que se abre cada vez mais para os novos tempos.

  Fim do texto e agora vou compartilhar e marcar os amigos. Tenho que divulgar  por pura resistência

  É o que temos para hoje e quem não tiver pecado, que não coloque o próximo post.


ilustração: Bruna Passos




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