Prudência e sensatez


Um lindo raio de sol acarinha o dia, que se inicia com promessa de ser bom. 

  A respiração é calma, mas denuncia a renite que teima em aparecer.

 O café preenche a solidão e grita pela companhia de tantos amigos que já brindaram o sonho de ser feliz. Me perco em conjecturas...

   Tal qual um cartaz em neon, surge em minha mente a ideia de prudência. Uma prerrogativa de discernimento. Ter um momento de harmonia, pensando no futuro com calma e ser precavido.

   O que me faz pensar nas mudanças da Previdência Social, essas alterações que deixaram a população apavorada com a perspectiva da não aposentadoria. Na verdade, não estou tão preocupada assim, afinal não sabemos quando vão puxar a nossa ficha de desligamento desse mundo.

   Com isso, percebo que preciso de sensatez. Agir com equilíbrio e bom senso. Ah! tá, como conseguir em meio a tantas mudanças e tantos riscos? Ter cautela....

    Parece que a letra de Caetano Veloso ecoa em minha cabeça, com Gal Costa gritando: "é preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte". É preciso temer, mas será que era necessário Temer? Que diferença faz a entonação!

   A dúvida do que virá e como será me aterroriza, mas não é tempo de esperar. Uma atitude pode alterar agonia anunciada. 

   Para isso é necessário coragem. Uma firmeza de propósito que não sei se é a hora de encarar. Quem sabe!

   Um novo amanhecer é prenúncio de vitórias, ameaças, dramas, alegrias e alergias.

  Saio do jogo de adivinhação. Tento recobrar a lucidez e acreditar que, para o imponderável não há receita.





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